Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota tem como objectivo preservar identidade e assegurar acústica do edifício
Projeto de intervenção teve como objetivo preservar a identidade do edifício, bem como assegurar a acústica para todos os tipos de eventos.
Depois de um rigoroso plano de intervenção e da implementação de mecanismos de engenharia inovadores, “renasce” um dos edifícios mais emblemáticos da cidade do Porto: o Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota. A inauguração oficial decorreu ontem e o concerto de abertura deste novo espaço fica a cargo dos Ornatos Violeta, na quinta-feira, às 22h00 (com uma segunda data na sexta-feira, 1 de novembro, à mesma hora).
Projetado pelo consórcio Círculo de Cristal, constituído pela Lucios e pela PEV Entertainment, o novo espaço está dotado das mais modernas tecnologias e tem capacidade para acolher até oito mil pessoas em eventos culturais, desportivos e empresariais de grandes dimensões. Dada a proximidade do edifício a alguns dos marcos arquitetónicos mais emblemáticos da cidade, o Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota irá também atuar enquanto polo de dinamização cultural.
Manuel Violas, Presidente do Conselho de Administração do Super Bock Group, afirma: “É com enorme satisfação que estamos hoje a inaugurar o Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, um espaço absolutamente magnífico, que vem beneficiar a cidade do Porto e que garante um novo ponto de encontro para milhares, a partir de agora. Para o Super Bock Group significa um novo marco na ligação à cidade, onde nos movemos desde sempre e temos um papel muito ativo, nomeadamente na área da Cultura. Este é mais um contributo relevante e acreditamos que esta nova infraestrutura, com todas as suas valências, irá contribuir positivamente para a dinamização e atratividade do Porto, da região norte e do país”.
“É com enorme orgulho que inauguramos hoje o Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota”, refere a administração do espaço. “Embarcamos neste projeto em 2014, aquando o lançamento do concurso público aberto pela Câmara Municipal do Porto, com a convicção de que a cidade precisa e, acima de tudo, merece um espaço que lhe permita acolher eventos de grandes dimensões e lhe confira uma nova centralidade. A renovação deste edifício tão emblemático foi ambiciosa, mas temos a certeza que não deixará ninguém indiferente”, conclui o responsável.
Já Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto, sublinha: “Quando no final de 2013 tomei posse como presidente da Câmara, encontrei alguns problemas de resolução muito difícil. Um deles era o facto de o Porto não ter um pavilhão multiusos que pudesse, em definitivo, colocar a cidade na rota dos grandes eventos económicos, desportivos e musicais. Já o temos, seis anos depois. O renovado Pavilhão Rosa Mota, reconstruído pelas mãos de empresas com raiz e trabalho no Porto, deixou de ser um problema em pré-ruína e é hoje uma solução com presente e com um extraordinário futuro. Sem onerar as contas públicas, resolveu-se um problema que parecia não ter solução. Que afligia e indignava os portuenses. É essa a minha satisfação, porque é incomensurável o interesse público deste importante equipamento.”
Nova vida, nova arena, novas valências
Uma das grandes novidades do projeto é a criação de um Centro de Congressos, no piso -1, composto por um auditório em anfiteatro, com capacidade para 532 lugares, uma zona de exposição e quatro salas planas destinadas a eventos empresariais. Os eventos corporate podem ainda decorrer na arena, que conta com capacidade para 5.500 lugares sentados.
As bancadas retráteis são uma das inovações do Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, uma vez que permitem adaptar o espaço não só ao conceito do evento, como também ao número de pessoas previsto. Respeitando a arquitetura exterior, o edifício dispõe ainda de um restaurante com vista para o lago e jardins do Palácio de Cristal, cuja abertura está prevista para o primeiro semestre de 2020, e um food court de apoio à atividade. No primeiro e terceiro pisos é possível aceder às tribunas. Já os 23 camarotes estão localizados no segundo piso.
Adoção de práticas sustentáveis neste novo projeto
O projeto do Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota foi concebido salvaguardando práticas sustentáveis, com o objetivo de deixar uma pegada verde na cidade e no país. Para tal, foram adotadas medidas que prometem garantir uma maior eficácia energética e otimização dos recursos utilizados. Uma delas consiste na refrigeração natural das máquinas de controlo de temperatura recorrendo à utilização da água do lago dos Jardins do Palácio de Cristal, o que permite reduzir os consumos energéticos e gastos de água em cerca de 40 por cento.
A substituição dos vidros existentes na cúpula do edifício por vidro duplo termolaminado pelo interior e temperado pelo exterior permite tornar o edifício mais eficiente do ponto de vista energético. A adoção de sistemas de iluminação eficiente – como lâmpadas LED – e práticas responsáveis de tratamentos de resíduos são outras das opções sustentáveis adotadas pelo novo espaço.
Melhor acústica para todo o tipo de eventos
Uma das preocupações na conceção do novo Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota foi assegurar a acústica do espaço, indispensável para receber todo o tipo de eventos. Ao longo de toda a estrutura da cúpula foi colocada uma multicamada com mais de 40 centímetros de lã de rocha, assim como uma tela acústica que cobre os gomos da cúpula (espaços entre pilares). Esta tela foi devidamente recortada e adaptada a cada óculo de forma a evitar qualquer impacto visual. Os 768 óculos que fazem parte da cúpula do edifício – uma das imagens de marca – mantêm-se, com o objetivo de preservar a identidade arquitetónica exterior.
No coração da cidade Invicta
O Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota encontra-se numa localização privilegiada, com várias opções de comércio e serviços, uma oferta hoteleira com um crescimento sustentado e ainda acesso a uma grande rede de transportes públicos ou às principais vias de acesso rodoviário. Até à data, o espaço já conta com a confirmação de vários eventos, dos quais se destacam nomes como o projeto “Amar Amália” (16 de novembro), “Lisbon Film Orchestra” (8 de dezembro), Rui Veloso (14 de dezembro) ou “Carmina Burana” (28 de dezembro).