“Tenet” leva aos cinemas portugueses quase 40 mil pessoas. Quase tantas como com “Dunkirk”
O tão esperado novo filme de Christopher Nolan, “Tenet”, estreou na semana passada nos cinemas portugueses e um pouco por todo o mundo, embora de forma faseada. Esta nova longa-metragem foi adiada várias vezes devido à pandemia da covid-19.
No que toca às salas portuguesas, “Tenet” levou aos cinemas 38 367 pessoas, em 1677 sessões e num total de 148 ecrãs, segundo os dados divulgados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). Entre dia 26 e dia 30 a receita bruta gerada pelo filme foi de 239.078,28 euros, isto só em Portugal.
Consultando ainda os dados fornecidos pelo ICA, e comparando com a estreia de “Dunkirk”, último filme do cineasta britânico, que estreou em 2107, foram aos cinemas portugueses no primeiro fim-de-semana 40.332 espectadores.
Já no panorama mundial, “Tenet” conseguiu uma receita de cerca de 44 milhões de euros. O filme custou cerca de 171 milhões de euros, mais do dobro do custo de produção de “Dunkirk” (83 milhões de euros) e que conseguiu uma receita de bilheteira de cerca 440 milhões de euros.
A Warner Bros. já comentou os números do fim-de-semana de estreia de “Tenet”. Num comunicado, Toby Emmerich, Warner Bros. Pictures Group chairman disse que “: “Começamos de forma fantástica a nível internacional e não poderíamos estar mais satisfeitos. Christopher Nolan, mais uma vez, apresentou um filme digno de ser visto num grande ecrã, e estamos muito empolgados por o público em todo o mundo estar a ter a oportunidade de ver “Tenet”. Obrigado aos nossos parceiros da exibição pelo seu grande esforço em reabrir os cinemas de forma segura e com distanciamento social. Dadas as circunstâncias sem precedentes deste lançamento global, sabemos que correr uma maratona e não um sprint, por isso esperamos uma longa carreira mundial para este filme ao longo de muitas semanas.”, afirmou Emmerich.
No passado mês de Março, num artigo de opinião no The Washington Post, Christopher Nolan fez questão de lembrar que “quando as pessoas pensam em filmes, estas pensam primeiro nas estrelas, nos estúdios e no glamour”. No entanto, o negócio do cinema envolve também outras pessoas como as que “trabalham nos espaços concessionados, as operam equipamentos, validam os bilhetes, vendem publicidade e limpam as casas de banho dos cinemas.”, o realizador inglês acrescentou ainda que “Quando esta crise do coronavírus passar, a necessidade de juntarmos as pessoas, de vivermos, amarmos, rirmos e chorarmos juntos será mais poderosa do que nunca.”.