Videojogos e cinema: crónica de um relacionamento complicado
“Sonic – O Filme” chega esta semana às salas de cinema e com ele traz um legado de adaptações de videojogos que começou há quase 30 anos.
Neste vídeo exploram-se as histórias dessas adaptações, desde o “Super Mario” até aos exemplos mais recentes e tenta-se perceber o que tem falhado e porque é que estes filmes têm sido tão mal recebidos pela crítica e pelo público.
No início dos anos 90, a indústria dos videojogos estava ainda a reerguer-se do crash de 1983 e o “Super Mario” foi um principais responsáveis pelo ressurgimento do interesse neste mercado. A sua popularidade estava no auge, chegando a ultrapassar o Rato Mickey no grau de reconhecimento entre os jovens, e o passo lógico passava por uma adaptação ao cinema. No entanto, quando Super Mário estreou nas salas, o resultado ficou muito aquém das expetativas e tornou-o no primeiro exemplar na galeria de erros e más decisões em que se viria a tornar a história das adaptações de videojogos ao cinema.
Com o passar dos anos, as adaptações não pararam, mas independentemente do orçamento, todas acabaram por falhar ao tentar encontrar o equilíbrio entre aquilo que faz um bom filme e as referências ao material original.
A estreia de “Sonic” chega-nos depois de “Pokémon Detective Pikachu”, estreado no ano passado, ter tido uma relação calorosa, tanto por parte do público, como da crítica. Será que depois destes anos todos, a maldição foi finalmente quebrada?
Este artigo e o vídeo são da autoria de J.B. Martins e foi produzido para o canal de cinema CINEBLOG no YouTube.