Ana Moura dá a conhecer “Jacarandá”, 2.º single do seu novo disco

por Comunidade Cultura e Arte,    7 Julho, 2021
Ana Moura dá a conhecer “Jacarandá”, 2.º single do seu novo disco
Ana Moura / Fotografia de Wide Boy
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Em entrevista recente, Ana Moura abriu as portas do seu pensamento: “Este disco é tudo menos exclusão”, declarava a artista referindo-se ao álbum de que se conhece agora o segundo single, “Jacarandá”: “É inclusão, é a reunião de todas as heranças que eu tenho”. Mais adiante, na mesma entrevista, Ana dizia também que “o caminho faz-se de descobertas”. E se com “Andorinhas” Ana descobriu a força da sua própria liberdade, com o novo “Jacarandá” deixa-nos perceber o aroma da sua visão, com um tema feito em iguais medidas de arrebatamento e balanço, de poéticas palavras e de sensuais ritmos que traduzem um sentir atlântico, desenhado a partir de Lisboa, mas percebendo bem o que até cá chega vindo do Brasil ou de África. “Jacarandá” conta com a preciosa colaboração de Mike Scott, guitarrista que acompanhou Prince e que traz um toque de classe universal para este novo tema.

No novo álbum, Ana Moura expressa, com a voz única de sempre, aquilo que soa a um novo conjunto de emoções. “Jacarandá” inicia-se com uma sentida melodia expressa na voz, sem palavras, emoção pura. A narrativa chega depois: “fecho os olhos e não estás distante”, “perco os sentidos, não perco o norte, por ter a sorte de ainda te ouvir chamar”, confessa ela. A produção é avançada e o ritmo convida ao doce embalo da dança a dois. Dançar, é importante sublinhar, é uma forma de expressar liberdade. E Ana Moura agora quer dançar.

A artista chega a 2021 com um percurso carregado de triunfos, somando galardões de vendas aos aplausos do público e da crítica internacional, tendo conhecido os mais importantes palcos das mais consagradas salas mundiais. Qualquer artista faria por se manter nessa posição, mas Ana Moura sabe que criar é arriscar sempre um novo começo: “Estou atenta a estas mudanças e a estudar a melhor forma de me relacionar com o meu público, sem intermediários”. Ana quer mesmo dançar, de forma directa, com o seu público, um fado que tem apelo universal, que assume uma condição tropical, que é tanto de agora como do futuro, tão seu quanto de quem o agarrar.

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