Artur Pizarro é o primeiro artista a actuar no 18.º Festival Internacional dos Açores

por Conteúdo Patrocinado,    22 Agosto, 2023
Artur Pizarro é o primeiro artista a actuar no 18.º Festival Internacional dos Açores
Artur Pizarro / DR
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A 31 de agosto, Artur Pizarro faz as odes ao 18º Festival Internacional dos Açores, com a primeira atuação do evento em S. Miguel, no Palácio de Sant’Ana. O pianista volta a atuar na ilha Terceira, a 2 de setembro, e no Faial, a 10 de setembro, com Pavel Gomziakov ao violoncelo. Estes dois últimos concertos com bilheteira, o primeiro de entrada gratuita. Para integrar a programação do FIA, Pizarro vai tocar algumas peças de Sergei Rachmaninoff, contribuindo para as celebrações que marcam o 150 ano do nascimento do compositor.

Nascido em Lisboa, em 1968, Artur Pizarro apresentou-se ao público pela primeira vez aos três anos de idade e, no ano seguinte, apresentou-se na RTP ao lado do Professor Campos Coelho (aluno de Vianna da Motta, Isidor Phillip e Ricardo Viñes), no programa Histórias da Música de Victorino d’Almeida. Os seus primeiros passos ao piano foram acompanhados pela avó materna, a pianista Berta da Nóbrega e pelo Professor Campos Coelho. Mais tarde, entre 1974 e 1990, Artur Pizarro estudou em Portugal e nos EUA com Sequeira Costa (também aluno de Vianna da Motta e também de Mark Hambourg, Marguerite Long, Jacques Février e Edwin Fischer). Durante um ano frequentou também a classe de Aldo Ciccolini no Conservatório Nacional Superior de Paris e recebeu aulas de Bruno Rigutto. Esta linhagem deu a Artur Pizarro um raro conhecimento da escola francesa e da alemã directamente da Idade d’Ouro do pianismo do século XX. Artur Pizarro detém três primeiros prémios de concursos internacionais, nomeadamente o Concurso Vianna da Motta em 1987, o Greater Palm Beach Invitational Piano Competition de 1989 (onde seis primeiros prémios de concursos internacionais são convidados a competir) e o Leeds International Piano Competition de 1990 que verdadeiramente lançou a sua grande carreira internacional. 

Artur Pizarro atua regularmente em recitais a solo, em duo de piano com Rinaldo Zhok e em concertos de música de câmara. Apresenta-se também com as mais prestigiadas orquestras por todo o mundo dirigido por maestros tais como Sir Simon Rattle, Philippe Entremont, Yan Pascal Tortelier, Sir Andrew Davis, Esa-Pekka Salonen, Yuri Temirkanov, Vladimir Fedoseev, Martyn Brabbins, Tadaaki Otaka, Tugan Sokhiev, Yakov Kreizberg, Yannick Nezet-Seguin, Libor Pesek, Vladimir Jurowski, Ion Marin, Julia Jones and Sir Charles Mackerras. As suas gravações constam nos catálogos da Collins Classics, Hyperion Records, Linn Records, Brilliant Classics, Klara, Naxos, Danacord, Phoenix Edition, Capriccio, Cavi, e Odradek Records onde recentemente completou a integral da obra para piano de Sergei Rachmaninoff e os 5 concertos para piano e orquestra de Beethoven com a Sinfónica de Wuppertal dirigida por Julia Jones. Com Rinaldo Zhok gravou 2 CDs com obras de Dvořák e Beethoven para piano a quatro mãos. 

Em reconhecimento da relevância da sua arte, Artur Pizarro foi galardoado na sua terra natal com o Prémio Bordalo, o Prémio SPA, a Medalha de Mérito Cultural da Cidade de Funchal e a Medalha de Mérito Cultural de Portugal. Em 2014, foi-lhe atribuído o Prémio Albéniz pelo Festival Albéniz em Camprodon, Espanha, reconhecendo o seu trabalho pela divulgação da Suite Iberia através da sua gravação e inúmeras atuações em palco. Atualmente, leciona no seu estúdio em Oeiras onde dá aulas particulares. 

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