Cerca de 18% dos alojamentos arrendados em Portugal têm rendas acima de 500 euros
Segundo os resultados do Recenseamento da População e Habitação de 2021 do INE, o valor médio das rendas aumentou 42% face ao anterior Censo.
Os dados dos Censos 2021 do INE, disponíveis no sistema de geomarketing Sales Index e na sua aplicação web Municípios Online, mostram que existem no país um total de 922 810 alojamentos arrendados, um valor que corresponde a 15.5% do total de alojamentos clássicos.
Considerando os dados por região Marktest, observa-se que a região da Grande Lisboa é aquela onde existe um maior número deste tipo de alojamentos, estando aqui localizados cerca de 834 mil, 31% do total.
Em termos médios, o valor das rendas é em 2021 de 334 euros, montante que no anterior Recenseamento era de 235 euros. Isto significa que no espaço de 10 anos o valor médio das rendas subiu 42% (aumentando 99 euros).
Os dados do INE mostram que os escalões de renda entre 200 e 399 euros são os mais frequente em Portugal, representando 40.4% dos alojamentos arrendados. No total, 30.1% dos alojamentos arrendados têm uma renda inferior a 200 euros e 17.7% têm uma renda igual ou superior a 500 euros.
Estes valores apresentam, no entanto, diferenças importantes nos diferentes concelhos.
No concelho de Cascais, 46.6% dos alojamentos arrendados têm um escalão de arrendamento acima de 500 euros. Lisboa (41.8%) e Oeiras (40.9%) encerram o conjunto de concelhos cuja percentagem de alojamentos com renda igual ou superior a 500 euros está acima de 40%.
Em sentido oposto, encontramos 13 concelhos onde não existem alojamentos arrendados com rendas iguais ou superiores a 500 euros: Sátão, Arronches, Trancoso, Almeida, Nordeste, Manteigas, Monforte, Armamar, Vila Nova de Gaia, Góis, Porto Moniz, Pampilhosa da Serra e Corvo.
Estes dados estão disponíveis na aplicação web Municípios Online e brevemente estarão disponíveis numa atualização do sistema de geomarketing Sales Index, da Marktest.
