Curtas-metragens “O Jardim em Movimento” e “Quando a Terra Foge” seleccionadas para a Quinzena dos Cineastas do Festival de Cannes

por Comunidade Cultura e Arte,    16 Abril, 2024
Curtas-metragens “O Jardim em Movimento” e “Quando a Terra Foge” seleccionadas para a Quinzena dos Cineastas do Festival de Cannes
“O Jardim em Movimento”, da realizadora Inês Lima
PUB

“O Jardim em Movimento”, da realizadora Inês Lima, e “Quando a Terra Foge”, do realizador Frederico Lobo, terão a sua estreia mundial no Festival de Cannes. As curtas-metragens vão integrar a Quinzena dos Cineastas, a decorrer entre 15 e 25 de maio, revelou hoje o festival em conferência de imprensa.

“Duas guias botânicas conduzem um grupo de caminhantes pelo Parque Natural da Arrábida. Neste passeio entre várias espécies da fauna e flora, entendemos que este lugar particular está a sofrer uma mutação, não por causas naturais, mas pela mão humana.”, pode ler-se na sinopse da curta-metragem.

Inês Lima é uma artista independente que explora as possibilidades da imagem em movimento, paisagens sonoras, escrita e programação. Tem vindo a trabalhar o suporte analógico como veículo experimental na sua prática artística, cruzando temas pessoais com natureza e ecologia, tradições e memória, antagonismos e superstições. O seu trabalho tem sido exposto em festivais nacionais e internationais e exibido em espaços culturais como a Cinemateca Portuguesa, Museu MALBA (Argentina) ou o Centro Cultural Tabakalera (Espanha).

“Quando a terra foge” de Frederico Lobo

A curta-metragem “Quando a terra foge”, realizada por Frederico Lobo e coproduzida pela Terratreme Filmes e pela Rua Escura Filmes, foi filmada inteiramente na raia transmontana e é a terceira colaboração entre o realizador e a Terratreme Filmes, produtora lisboeta que recentemente completou 15 anos de existência.

Em 2008 Frederico Lobo realizou, juntamente com Pedro Pinho, “Bab Sebta”, documentário que vai ao encontro das histórias dos viajantes que desde todo o continente africano tentam chegar à Europa, e, em 2014, corealizou com Tiago Hespanha “Revolução Industrial”, filme que atravessa o  Vale do Ave ao encontro das marcas, humanas e na paisagem, da industrialização deste território.

Gostas do trabalho da Comunidade Cultura e Arte?

Podes apoiar a partir de 1€ por mês.