Exposição sobre luta estudantil contra a ditadura de Salazar segue para Coimbra

por Comunidade Cultura e Arte,    7 Julho, 2022
Exposição sobre luta estudantil contra a ditadura de Salazar segue para Coimbra
Fotografia de Miguel Figueiredo Lopes – Presidência da República
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“Primaveras Estudantis: da crise de 1962 ao 25 de Abril” está patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, até 28 de agosto.

“Este momento e esta exposição são uma vitória, são um golo para a democracia. E a democracia precisa que se vá metendo golos todos os dias.”, Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, após visitar a exposição, em Lisboa, a 22 de junho

A exposição “Primaveras Estudantis: da crise de 1962 ao 25 de Abril”, atualmente patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, até 28 de agosto, seguirá para Coimbra, em outubro.

Fotografia de Miguel Figueiredo Lopes – Presidência da República

A exposição é uma iniciativa da Comemoração Comemorativa dos 50 Anos do 25 de Abril e foi inaugurada a 24 de março, Dia do Estudante, e também a data em que Portugal passou a ter mais tempo de democracia do que ditadura.

Esse simbólico momento, coincidentemente também a data em que se cumpriram os 60 anos da crise académica de 1962 em Lisboa, foi o ponto de partida para as comemorações oficiais dos 50 anos do 25 de Abril em Portugal. Pensada para ser itinerante, esta grande exposição vai ter como próxima paragem o Convento de São Francisco, em Coimbra, onde ficará entre 22 de outubro de 2022 e 5 de março de 2023, numa parceria com a Câmara Municipal de Coimbra.

Fotografia de Miguel Figueiredo Lopes – Presidência da República

Através de uma detalhada cronologia dos acontecimentos, “Primaveras Estudantis: da crise de 1962 ao 25 de Abril” pretende evidenciar o papel do movimento associativo estudantil, traduzido nas várias crises académicas, para o derrube da ditadura e a democracia portuguesa.

Ao longo do percurso expositivo, podemos ver e ouvir filmes e entrevistas, textos, fotografias e autocolantes — documentos com elevado valor histórico, alguns dos quais inéditos, recolhidos em coleções privadas e arquivos pessoais. Coordenada por Álvaro Garrido, professor de História da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e com design expositivo de António Viana, a exposição inclui ainda um mural de homenagem aos estudantes presos e expulsos durante a ditadura.

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