Já se pode ouvir “Casta Brava”, novo disco de O Marta, que é uma “luta pela procura de liberdade”

por Comunidade Cultura e Arte,    22 Março, 2024
Já se pode ouvir “Casta Brava”, novo disco de O Marta, que é uma “luta pela procura de liberdade”
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O Marta edita o seu segundo álbum sucessor de “Ó Moça! É Folclore”. O seu segundo longa duração com o nome “Casta Brava” está disponível em todas as plataformas digitais e em formato físico inédito.

O projeto artístico de Guilherme Marta, começou no final de 2021, mas deu-se a conhecer em 2022 onde percorreu vários espaços e festivais do norte a sul do país. Venceu o prémio melhor artista emergente do Festival Emergente e integrou a coletânea dos Novos Talentos FNAC desse mesmo ano.

Em “Casta Brava”, mais uma vez recheado de provocações e inquietações, podemos encontrar sonoridades novas, que nos transportam para um mundo vibrante e pulsante, onde os ritmos tradicionais se mesclam com a energia rítmica do DnB e eletrónica experimental. Nas letras esse mesmo impacto energético é mantido através de gritos de confrontação, mostrando uma voz brava e com vontade de mudar. 

No final de 2023 o disco começou a ser desvendado, com o lançamento de  “Rapaz”, que coloca a provocação: “E se um dia nos pudéssemos tornar numa canção?” que refle toda uma questão existencial e transversal ao longo do CD sobre a busca da liberdade do corpo e intelectual. Em 2024 mais três temas se apresentam, “Inferno”, “Snoopy” e “Dia”, mostrando metade dos temas do disco.  

Casta Brava” é um disco sobre liberdade, sobre a procura de ser quem se quer ser. Livres e amados por sermos nós próprios. A produção do disco é livre de quaisquer amarras, vive de mudanças das estruturas convencionais das canções e da introdução de elementos fora do comum, tentando sempre romper e saltar barreiras em busca de uma sonoridade sonhadora. 

Ser Casta Brava é ser difícil de engolir, como as palavras da mudança. É ser uma pessoa diferente, que provoca e coloca questões. É ser pensador e sonhador. É despertar quem se recusa a ver. É ser amargo porque é preciso de ser, mas acima de tudo é ser bravo na luta por uma procura de liberdade“, refere o artista, que continua “neste disco procurei encontrar uma energia brava, forte e diferente do comum, que deixasse questões. Muitas vezes me senti frustrado porque não as conseguia responder, mas quanto mais pensava nelas, mais tinha a certeza do caminho que o disco precisava de ter. Então rodei-me de todos os artistas e engenheiros de som que admirava para criar um disco que me permitisse expressar sem quaisquer restrições e fui muito feliz a fazê-lo”, assume ainda.

O disco é uma edição independente produzida pela produtora do artista, XIBITA e terá um formato físico inédito e diferente do convencional formato de CD, é um conjunto de peças de arte criadas pela designer Beatriz Teixeira para cada uma das canções, que juntas dão acesso ao disco em formato digital na melhor qualidade de áudio existente.  

Os concertos de apresentação do disco já estão a acontecer, ontem a 21 de março subiu ao palco de um efusivo Music Box em Lisboa, hoje passa pela Invicta, nos Maus Hábitos e amanhã, dia 23 de março, no Carmo’81 em Viseu.

Os bilhetes para os espetáculos de apresentação do disco já estão disponíveis online e nos locais habituais.

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