João Borsch apresenta novo disco, “É Só Harakiri, Baby”, em concertos no Musicbox e no Plano B
Depois de uma ousada primeira impressão deixada com o álbum de estreia “Uma Noite Romântica com João Borsch”, o multi-intrumentista natural do Funchal está de regresso com “É Só Harakiri, Baby”, um álbum-musical que explora os vícios, as suas consequências, a introspecção e o medo paralisador de se ser vulnerável. O álbum será editado dia 26 de maio e amanhã é apresentado ao vivo no Musicbox, em Lisboa e dia 02 de maio no Plano B, numa noite partihada Hoje chega a todas as plataformas de streaming o novo single, “Nunca Consigo Recusar”, com videoclipe oficial no YouTube.
O disco continua a linha de ambição do artista, explorando os limites da sonoridade e ambientes pop, com saltos vertiginosos de género e estilo ao longo da tracklist e com um foco crescente na escultura tímbrica e ambiental. Nesse sentido e nesta linha artística, faria apenas sentido uma conclusão lógica: um disco conceptual, ou melhor, um musical de art pop, com uma narrativa e personagens definidas, irónico, folião, escandaloso e arrasador. ‘É Só Harakiri, Baby’ faz-nos acompanhar uma personagem hedonista e as consequências de uma vida de vícios, insegurança e auto-destruição, entre a Terra e o Inferno, moldando o espaço e o tempo pelo caminho.
Após já ter editado as faixas “Pólvora” e “Deixa-me em Paz (Chagas)”, ao longo dos últimos meses, Borsch revela agora “Nunca Consigo Recusar”, uma última amostra do álbum, que remete para as sonoridades 70s a que o artista nos veio a habituar, com arranjos meticulosos e instrumentação exuberante, contando com a participação especial de João Roque, da banda Mordo Mia.
Entre os back vocals distintivos, batida dançável e as melodias sacarinas e pegajosas, esta faixa assume uma posição importante na narrativa do álbum-musical “É Só Harakiri, Baby”, marcando uma apoteose física e pessoal para a personagem principal enquanto este relembra a sua vida de hedonismo e devassidão, e a sua inexorável tendência para o excesso e para os vícios, sendo interpolado pela personagem de João Roque, que lhe lança as pragas de um mestre desiludido ao seu teimoso e implacável aprendiz. Esta é a faixa que remata o percurso da personagem principal ao longo da tracklist do disco e marca todo o desenrolar do enredo.
“É Só Harakiri, Baby” tem edição marcada para dia 26 de maio, sendo no entanto estreado ao vivo já amanhã, dia 19, num concerto exclusivo de pré-escuta no Musicbox Lisboa. A sua apresentação no Porto terá lugar a 02 de Junho no Plano B, numa noite partilhada com a artista Rita Onofre.
