João Botelho adapta para cinema “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, obra literária de José Saramago

por Comunidade Cultura e Arte,    3 Fevereiro, 2020
João Botelho adapta para cinema “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, obra literária de José Saramago
“Ano da Morte de Ricardo Reis”, filme de João Botelho

Depois de “Conversa Acabada”, “Um Adeus Português”, “A Corte do Norte”, “Filme do Desassossego”, “Os Maias” e “Peregrinação”, João Botelho realiza e adapta agora o livro “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, de José Saramago.

O novo filme do realizador português, que já tem trailer, conta com Chico Díaz (Ricardo Reis), Victoria Guerra (Marcenda), Catarina Wallenstein (Lídia) e Dinarte Branco (Colega Dirigente) no elenco.
A longa-metragem, uma produção da produtora Ar de Filmes, é uma adaptação da obra literária “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, publicada em 1984, do escritor e Prémio Nobel da Literatura José Saramago.

“Ano da Morte de Ricardo Reis”, filme de João Botelho

Em Novembro de 2018, em entrevista ao Observador, João Botelho explicou alguns detalhes do elenco; por exemplo, o actor brasileiro Chico Díaz faz de Ricardo Reis porque “Ricardo Reis esteve uns anos no Brasil”, disse o cineasta, que acrescentou ainda que Luís Lima Barreto faz de Fernando Pessoa “porque quando o Pessoa morreu, aos 47 anos, parecia que já tinha uns 70 anos”.

Já em 2019, e declarações à agência Lusa, Botelho disse que “José Saramago escreveu romances notáveis, criou personagens inesquecíveis e tratou como ninguém a língua portuguesa, sim, essa que nos une a todos, a que nos faz Pátria, como inventou num admirável texto, Fernando Pessoa” e revelou ainda que ficou “irremediavelmente atingido no cérebro e no coração” por este trabalho literário de José Saramago, o único Nobel da Literatura portuguesa.

“Ano da Morte de Ricardo Reis”, filme de João Botelho

O cineasta português, que já adaptou obras literárias de Agustina Bessa-Luís (“A corte do Norte”), de Fernando Pessoa (“Filme do desassossego”), Fernão Mendes Pinto (“Peregrinação”) e Eça de Queirós (“Os Maias”), afirmou ainda à Lusa que “Para estar à altura deste notável romance de realismo fantástico, decidi filmar a preto e branco, para a verosimilhança e a clareza das luzes, das sombras, dos vários cinzentos onde os personagens se vão mover, aflitos ou entusiasmados. (…) Nos planos finais uma explosão de cores deve permitir transportar o espectador para os tempos contemporâneos“, disse o realizador.

Por fim, e segundo o IMDB, o filme estreia este ano, mas ainda não se sabe uma data especifica.

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