João Botelho adapta para cinema “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, obra literária de José Saramago
![João Botelho adapta para cinema “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, obra literária de José Saramago](https://comunidadeculturaearte.com/wp-content/uploads/2021/06/Jose-Saramago3-900x450.png)
Depois de “Conversa Acabada”, “Um Adeus Português”, “A Corte do Norte”, “Filme do Desassossego”, “Os Maias” e “Peregrinação”, João Botelho realiza e adapta agora o livro “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, de José Saramago.
O novo filme do realizador português, que já tem trailer, conta com Chico Díaz (Ricardo Reis), Victoria Guerra (Marcenda), Catarina Wallenstein (Lídia) e Dinarte Branco (Colega Dirigente) no elenco.
A longa-metragem, uma produção da produtora Ar de Filmes, é uma adaptação da obra literária “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, publicada em 1984, do escritor e Prémio Nobel da Literatura José Saramago.
![](https://comunidadeculturaearte.com/wp-content/uploads/2021/06/Jose-Saramago1.png)
“Ano da Morte de Ricardo Reis”, filme de João Botelho
Em Novembro de 2018, em entrevista ao Observador, João Botelho explicou alguns detalhes do elenco; por exemplo, o actor brasileiro Chico Díaz faz de Ricardo Reis porque “Ricardo Reis esteve uns anos no Brasil”, disse o cineasta, que acrescentou ainda que Luís Lima Barreto faz de Fernando Pessoa “porque quando o Pessoa morreu, aos 47 anos, parecia que já tinha uns 70 anos”.
Já em 2019, e declarações à agência Lusa, Botelho disse que “José Saramago escreveu romances notáveis, criou personagens inesquecíveis e tratou como ninguém a língua portuguesa, sim, essa que nos une a todos, a que nos faz Pátria, como inventou num admirável texto, Fernando Pessoa” e revelou ainda que ficou “irremediavelmente atingido no cérebro e no coração” por este trabalho literário de José Saramago, o único Nobel da Literatura portuguesa.
![](https://comunidadeculturaearte.com/wp-content/uploads/2021/06/Jose-Saramago4.png)
“Ano da Morte de Ricardo Reis”, filme de João Botelho
O cineasta português, que já adaptou obras literárias de Agustina Bessa-Luís (“A corte do Norte”), de Fernando Pessoa (“Filme do desassossego”), Fernão Mendes Pinto (“Peregrinação”) e Eça de Queirós (“Os Maias”), afirmou ainda à Lusa que “Para estar à altura deste notável romance de realismo fantástico, decidi filmar a preto e branco, para a verosimilhança e a clareza das luzes, das sombras, dos vários cinzentos onde os personagens se vão mover, aflitos ou entusiasmados. (…) Nos planos finais uma explosão de cores deve permitir transportar o espectador para os tempos contemporâneos“, disse o realizador.
Por fim, e segundo o IMDB, o filme estreia este ano, mas ainda não se sabe uma data especifica.