“Julho é de Jazz 2023” com Marc Ribot’s Ceramic Dog, João Lencastre, André Carvalho e Susana Santos Silva com Kaja Draksler

por Conteúdo Patrocinado,    23 Junho, 2023
“Julho é de Jazz 2023” com Marc Ribot’s Ceramic Dog, João Lencastre, André Carvalho e Susana Santos Silva com Kaja Draksler
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Nona edição do ciclo que apresenta alguns dos nomes mais referentes do jazz moderno volta a dividir-se em duas vésperas de fim-de-semana, no gnration em Braga

O arranque do Julho é de Jazz 2023 acontecerá com um dos nomes de culto do mundo da música. Marc Ribot regressa a Braga com o seu trio Ceramic Dog para apresentar o novo disco “Connection”, com saída marcada para a semana que passa pelo gnration. Com mais de 20 discos em nome próprio, ao longo de quase quatro décadas de carreira, Ribot gravou e colaborou com dezenas e dezenas de nomes históricos da música contemporânea. De Tom Waits a Caetano Veloso, de Soloman Burke a John Zorn, de Chuck Berry a Laurie Anderson, entre muitos outros, a lista com quem o norte-americano trabalhou é invejável. Em Ceramic Dog, partilha palco com dois músicos de excelência: Ches Smith, exímio baterista norte-americano conhecido pelas suas colaborações com Mr. Bungle, Secret Chiefs 3, John Zorn, Xiu Xiu ou Carla Bozulich; e Shahzad Ismaily, multi-instrumentista que colaborou com John Zorn, Secret Chiefs 3, Laurie Anderson, Lou Reed, Colin Stetson ou Bonnie Prince Billy. Após cinco brilhantes discos, “Party Intelectualls” (2008), “Your Turn” (2013), “YRU Still Here?” (2018) — este apresentado em concerto no gnration; “What I Did On My Long Vacation” (2020) e “Hope” (2021), Ceramic Dog regressa às edições e oferece uma oportunidade imperdível para o ouvir o novo trabalho pela primeira vez ao vivo. Marc Ribot’s Ceramic Dog atua a 6 de julho.  

Já no dia seguinte, 7 de julho, é a vez do contrabaixista português André Carvalho. Depois do aclamado primeiro volume, em 2021, lançado pela norte-americana Outside in Music, “Lost in Translation – Vol.II” é o mais recente capítulo do ciclo “Lost in Translation”, uma série de trabalhos de André Carvalho inspirados no universo das palavras intraduzíveis. Editado pela portuguesa Clean Feed Records, casa-mãe para muitos músicos nacionais e eleita “Editora de 2022” pela The New York Jazz Records, André Carvalho descreve este novo trabalho como um “álbum contemplativo, intimista e ao mesmo tempo cru”. Carvalho estará acompanhado por André Matos, guitarra, e José Soares, no saxofone. 

Na véspera do fim de semana seguinte, é tempo de celebração. Com dez discos editados em seu nome, todos eles muito bem recebidos pela imprensa nacional e internacional, João Lencastre tem vindo a afirmar-se como um dos mais versáteis bateristas do jazz nacional, onde desenvolve uma atividade intensa que cruza não só as mais diversas áreas do jazz, do mainstream à improvisação livre, como também o rock, a pop ou a música eletrónica. Ao longo de mais de 20 anos enquanto profissional, passou pelas principais salas e festivais do país, e acompanhou nomes como David Binney, Bill Carrothers, André Fernandes, Mário Franco, Thomas Morgan, Jacob Sacks ou Phil Grenadier, entre muitos outros numa já longa lista. Em 2019 foi eleito “músico de jazz do ano” nas escolhas do crítico António Branco para a revista Jazz.pt. No ano passado, venceu a categoria de “Melhor Álbum Jazz” dos Prémios Play com o novo disco “Unlimited Dreams” e foi o “Músico do ano” nos prémios RTP/Festa do Jazz. Em “Free Celebration”, concerto que apresenta no Julho é de Jazz, João Lencastre celebra a música de Thelonious Monk, Herbie Nichols e Ornette Coleman, mas não o faz sozinho. Ao seu lado junta alguns dos melhores músicos nacionais da atualidade, num verdadeiro supergrupo. Ricardo Toscano (saxo alto), Nelson Cascais (contrabaixo), Pedro Branco (guitarra), João Bernardo (sintetizadores) e João Pereira (bateria) compõem este sexteto de Lencastre, na dose e medida certa para prestar a merecida homenagem portuguesa a três lendas que definiram a forma do jazz que estaria para vir. João Lencastre “Free Celebration” atua a 13 de julho. 

A fechar o Julho é de Jazz 2023, a 14 de julho, um encontro duas das mais interessantes e originais artistas da música improvisada europeia. Companheiras no quarteto Hearth, um encontro entre Susana Santos Silva e Kaja Draksler parecia quase inevitável ao fim de uma década de entrelaço. A viver em Estocolmo, Susana Santos Silva é dona de uma abordagem artística singular. aja Draksler é figura ativa na cena da música improvisada europeia. Gravado ao vivo no auditório da Culturgest, “This Love” (Clean Feed, 2015) registava o primeiro momento entre a trompetista e compositora portuguesa e a pianista e compositora eslovena. Em 2021, voltariam a registar um novo encontro em palco, desta vez no Copenhagen Jazz Festival. “Grow” (Intakt Record, 2022) mereceria a nota mais alta para a Jazz.pt, que o descreve como “uma explicação sobre o que é a improvisação no seu melhor”.

Ao longo de nove edições, o Julho é de Jazz recebeu alguns dos nomes maiores da atualidade do jazz. Peter Brötzmann, Get The Blessing, Steve Noble, Joe Morris ou Evan Parker são apenas alguns dos internacionais que passaram por Braga. Os portugueses Carlos Bica & João Paulo Esteves da Silva, Rodrigo Amado Motion Trio, Hugo Carvalhais e João Guimarães, entre muitos outros, representaram o jazz nacional. 

O passe-geral para o ciclo Julho é de Jazz 2023 custa 25 euros. Os bilhetes para Marc Ribot’s Ceramic Dog custam 15 euros e o concerto terá lugar na blackbox. Os restantes concertos custam individualmente 7 euros e acontecem no pátio exterior. Todos os concertos arrancam às 22 horas. Os bilhetes podem ser adquiridos em https://gnration.bol.pt/, locais habituais e balcão gnration. 

Conteúdo patrocinado por gnration.

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