Maria Catarina Coelho designada subdiretora-geral do Património Cultural

por Comunidade Cultura e Arte,    8 Julho, 2022
Maria Catarina Coelho designada subdiretora-geral do Património Cultural
Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa / Fotografia de Simon Infanger – Unsplash
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A arqueóloga Maria Catarina Coelho foi designada para o cargo de subdiretora-geral da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), em regime de substituição.

Maria Catarina Coelho, que é diretora do Departamento dos Bens Culturais da DGPC desde fevereiro de 2013, assume o cargo deixado vago pela designação, em regime de substituição, de João Carlos dos Santos como diretor-geral do Património Cultural.

Nos termos do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 115/2012, de 25 de maio, na sua redação atual, a DGPC é dirigida por um diretor-geral, coadjuvado por três subdiretores-gerais, cargos de direção superior de 1.º e 2.º graus. 

Esta nomeação tem efeitos a partir do dia 28 de junho de 2022, conforme despacho assinado pela Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro.

Maria Catarina Maia de Loureiro Gomes Coelho (1971) é licenciada em História, variante de Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e concluiu a componente curricular do Curso de Mestrado em Pré-história e Arqueologia.

Na DGPC, onde ingressou em 2012, foi Chefe da Divisão de Salvaguarda do Património Arquitetónico e Arqueológico, assumindo no ano seguinte a direção do Departamento dos Bens Culturais, primeiro em regime de substituição, e a partir de março de 2014 por nomeação definitiva, após concurso.

Integrou a equipa da DGPC responsável pela implementação do Programa Cultura do mecanismo financeiro EEA Grants 2014-2021, participando na conceção do programa de candidaturas “Desenvolvimento local através do restauro e revitalização do património cultural costeiro” e no projeto predefinido para a salvaguarda do património cultural subaquático (Water World).

Representou a DGPC no Conselho do European Archaeological Council (EAC) e na Comissão de operacionalização do Prémio Mário Ruivo: Gerações Oceânicas para a promoção de literacia juvenil em torno do conhecimento dos oceanos, resultante do protocolo estabelecido entre os Ministros do Mar, da Educação e da Cultura.

Promoveu a iniciativa «Arqueologia em Portugal. Recuperar o Passado em …» que divulga a atividade arqueológica através de uma mostra itinerante, sendo responsável por diversas ações de comunicação sobre salvaguarda, proteção e divulgação do património cultural.

No domínio da investigação, desenvolve projetos na área da Arqueologia Medieval, em concreto sobre a presença islâmica no território de Sintra. Integra atualmente a equipa do Projeto CIGA (Cerâmica Islâmica do Garb al-Ândalus), tendo ainda sido colaboradora da UNIARQ (Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa).

Publicou diversos títulos no âmbito da sua atividade profissional e científica, nomeadamente na Revista Portuguesa de Arqueologia (IGESPAR, I. P.), na Revista Arqueologia e História (Associação Portuguesa de Arqueólogos) e na revista Arqueologia Medieval (Campo Arqueológico de Mértola).

Técnica superior da Câmara Municipal de Sintra (CMS) desde 1998, trabalhou no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas (MASMO) e foi responsável pela direção e codireção de mais de uma dezena de intervenções arqueológicas no território sintrense, bem como pela atualização da Carta Arqueológica do Concelho.

Na CMS integrou, como arqueóloga, a Divisão de Requalificação e Valorização Urbana do Departamento de Obras Municipais e a Divisão de Planeamento e Projetos Estratégicos da Direção Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do Território.

Foi formadora de diversos cursos de Formação Profissional no âmbito do Património histórico e arqueológico e coordenou, em 1995, uma das áreas da intervenção de emergência realizada na Alcáçova de Santarém.

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