“No Táxi do Jack”, de Susana Nobre, estreia nos cinemas portugueses
Depois do Prémio de Melhor Longa-Metragem no IndieLisboa, as memórias de um ex-taxista em Nova Iorque chegam agora ao grande ecrã.
“Neste filme somos guiados por Joaquim Calçada, um ex-emigrante de 63 anos, que apesar de estar quase na reforma, se vê obrigado a cumprir as regras do centro de emprego, para usufruir do subsídio de desemprego. Joaquim relata as memórias da sua antiga vida de emigrante em Nova Iorque, onde trabalhava como taxista.”, pode ler-se num comunicado.
Depois de ter tido estreia mundial na Berlinale 2021, do seu percurso em mais de 25 festivais nacionais e internacionais e de ter arrecadado 4 prémios entre eles a Melhor Longa-Metragem Portuguesa no IndieLisboa 2021 e o Prémio de Imprensa CISION no Caminhos do Cinema Português, “No Táxi do Jack” é um road-movie, que, “em vez de nos levar numa estrada e nas suas diferentes paragens, leva-nos à história de vida de Joaquim, que em Nova Iorque todos tratavam por Jack.”, pode ler-se no mesmo comunicado.
“No Táxi do Jack” surge na sequência da reflexão realizadora sobre a temática do trabalho, da qual já resultaram dois filmes: “Vida Ativa” (DocLisboa 2013) e a curta-metragem “Provas Exorcismos” (Festival de Cannes – Quinzaine des Réalisateurs 2015).
Esta é a primeira de quatro longas-metragens produzidas pela Terratreme que vão estrear nos cinemas nos próximos tempos. Ao ritmo de um filme por mês, a produtora prepara-se assim para exibir em abril “Na Penumbra” (Festival de Cannes 2021) com realização do lituano Sharunas Bartas, “Desterro” (Festival de Roterdão 2020) da brasileira Maria Clara Escobar, em maio, e o documentário “Suzanne Daveau” realizado por Luisa Homem, em junho.