Nona edição dos encontros do DeVIR com 13 obras em estreia com foco na emergência ecológica

por Conteúdo Patrocinado,    20 Outubro, 2023
Nona edição dos encontros do DeVIR com 13 obras em estreia com foco na emergência ecológica
“Aquilo que há-de vir”, de Paula Diogo / Fotografia de Pedro Lacerda
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De 12 de outubro a 4 de novembro, Loulé acolhe o primeiro espetáculo da 9.ª edição dos encontros do DeVIR que dá a conhecer 13 estreias em teatro, dança, escrita, fotografia, cinema e ilustração que apontam o foco à atual emergência ecológica. 

Organizado pela DeVIR/CAPa, os encontros do DeVIR encomendaram aos artistas, portugueses e ucranianos, criações que partilhem as suas reflexões, incompreensões e possibilidades geradas pelo mote desta 9.ª edição:  de onde VIMOS? para onde VAMOS? 
 
Os encontros do DeVIR dividem-se em duas fases (entre outubro e novembro de 2023 e janeiro e fevereiro de 2024) e realizam-se em Faro, Lagoa, Lagos, Loulé e Quarteira. 
 
Cada espetáculo contempla duas sessões destinadas a alunos das escolas secundárias e uma outra dirigida ao público em geral. Existe ainda uma programação paralela cujos protagonistas são cientistas portugueses e espanhóis da área da biologia marinha que investigam o impacto das alterações climáticas na nossa costa. 
  
Nos dias 12 e 13 de outubro, no Cineteatro Louletano, é possível assistir às estreias absolutas de Aquilo que há-de vir, da atriz, performer e encenadora Paula Diogo e à leitura de  O que restará depois da guerra?  Texto da poetisa e jornalista ucraniana Yuliia Iliukha, acompanhado pela ilustração da designer digital Oksana Drachkovska

“Disconnect”, de Dmytro Grynov


Este espetáculo integra também a exibição da primeira parte dos documentários Playa Futura (ES) e o Futuro das Praias (PT), que traçam paralelismos entre a evolução e os problemas da Costa de Cádis e da Costa do Algarve. Estes documentários serão exibidos faseadamente ao longo da programação do Festival encontros do DeVIR. 

Na semana seguinte, entre 19 e 21 de outubro, é a vez de o CAPa, Centro de Artes Performativas do Algarve (Faro) receber o segundo espetáculo, que integra um novo conjunto de estreias:  CARAVELA, da atriz Leonor Cabral, A eterna idade (de onde vim? para onde vamos?) texto de André e. Teodósio, ilustrado pelo designer gráfico Afonso Martins, e ainda a segunda parte dos documentários Playa Futura e o Futuro das Praias

De regresso ao Cineteatro Louletano, nos dias 24 e 25 de outubro, o terceiro espectáculo da 9.ª edição dos encontros do DeVIR apresenta (Dis)connect, do bailarino e performer ucraniano Dmytro Grynov, por de onde vimos? para onde vamos? pelo amor é que vamos, texto da autoria de Cátia Oliveira/A Garota Não, que será lido pela própria, com ilustração de A Cristina Faz, nome artístico de Cristina Viana, e ainda a terceira parte dos documentários que abordam o futuro das praias do sul da península ibérica. 

O quarto e último espetáculo desta primeira fase do Festival integra a programação do CAPa, Centro de Artes Performativas do Algarve, entre 2 e 4 de novembro, e apresenta a peça 1998 – elemento 1 – água da autoria de Patrícia Portela, o texto guerra e natureza, do premiado romancista, jornalista e ativista ucraniano Stanislav Aseyev com ilustração de Mari Kinovych. Inclui ainda a exibição da quarta e última parte de Playa Futura e de o Futuro das Praias, ficando assim completa a apresentação integral destes dois documentários. 

Quantos aos momentos únicos de apresentação, que envolvem fotógrafos, cientistas e investigadores que dedicam o seu trabalho ao impacto das alterações climáticas na costa algarvia, iniciam-se com  ato ÚNICO, a noite dos fotógrafos, que acontece a 20 de outubro, no CAPa, Centro de Artes Performativas do Algarve e procura dar voz às imagens e homenagear os seus autores, cinco repórteres de guerra ucranianos e um português, entre os quais David Araújo (repórter de imagem RTP), Rui Duarte Silva (Expresso) e João Porfírio (Observador). 
 
A 28 de outubro propõe-se (em)RISCO um dia na Culatra, uma viagem pela paisagem desta ilha da Ria Formosa, que dá a conhecer a sua evolução e apresenta as perspetivas de futuro daquele território tendo por base investigações e previsões científicas. 
 
O percurso promovido pelos encontros do DeVIR é acompanhado por Óscar Ferreira, Ana Matias e Rita Carrasco, do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA), da Universidade do Algarve, pelos fotógrafos Vasco Célio e Luís da Cruz e por Silvia Padinha, da AMIC – Associação de Moradores da Ilha da Culatra. 
 
Nesse mesmo dia, mas à noite, realiza-se no CAPa, Centro de Artes Performativas do Algarve, (a)RISCO conversas informadas, um momento de reflexão partilhada sobre a realidade das praias, das costas do Algarve e de Cádis. 
 
Nesta conversa, mediada por Jorge Gallardo, da Párpado (Espanha), participam Óscar Ferreira, do CIMA, Fernando Perna, da Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo, da Universidade do Algarve, Gonçalo Duarte Gomes, da Associação Portuguesa de Arquitectos Paisagistas (APAP), Javier Benavente e Manuel Arcila, da Universidade de Cádiz, e Joanna Crowson, da Párpado/Bee. Time. 

A programação da primeira fase dos encontros do DeVIR  apresenta ainda a plataforma digital ARTEPENSAMENTO & informação em diversas escolas do ensino secundário, exibe o filme de Jorge Jácome, SUPER NATURAL, no Cineclube de Faro, a 26 de outubro, e promove a exposição de fotografia 24.02.2022, o dia mais longo que nunca mais acabou, do jornalista-repórter de guerra David Araújo, na Galeria de Arte da Peça do Mar, em Quarteira, entre 8 de novembro e 13 de janeiro. 

DeVIR é uma estrutura financiada por República Portuguesa – Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes 
co-produção Câmara Municipal de Faro, Câmara Municipal de Loulé co-apresentação Câmara Municipal de Lagoa, Câmara Municipal de Lagos, Teatro Municipal de Bragança.

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