Realizadora Teresa Villaverde é convidada de honra do Festival de l’histoire de l’art, em França
Teresa Villaverde vai participar, como convidada de honra, na 11ª edição do Festival de l’histoire de l’art – que tem Portugal como país convidado — de 3 a 5 de Junho, em Fontainebleau, em França.
A cineasta portuguesa estará presente com dois filmes e uma masterclass. Na sexta, 3 de Junho, às 20:00, é apresentado o filme Colo (2017), no Cinema Ermitage. A masterclass de Teresa Villaverde realiza-se no domingo, 5 de junho, às 18:00, no Théâtre municipal de Fontainebleau, onde irá falar acerca da sua carreira, das suas convicções, do seu empenho e preocupações atuais.
Em Paris, na quinta, dia 2 de junho, no Museu do Louvre, realiza-se um evento de antecipação do festival, dedicado a Teresa Villaverde, com a projecção do filme Os Mutantes (1999).
Segundo a organização, “a convidada de honra do festival, a cineasta portuguesa Teresa Villaverde, nunca deixou de se interessar pelas pessoas mais jovens, pelas mulheres, pelas minorias. Desde o início dos anos 90 que seus seus filmes têm a marca de um cinema sensível e poético que nos leva até ao fundo da violência social”.
Acontecendo no âmbito da Temporada Cruzada Portugal-França, o festival conta com participantes destes dois países. Do nosso país, para além de além de Teresa Villaverde, fazem parte da programação: Eduardo Souto de Moura, Luís Miguel Cintra, Maria de Medeiros, Miguel Branco, Pedro Cabrita-Reis e Susana de Sousa Dias.
Realizado todos os anos na cidade de Fontainebleau, no primeiro fim-de-semana de junho, o Festival de l’histoire de l’art é composto por cerca de 300 eventos durante três dias, nomeadamente, conferências, mesas redondas, sessões de cinema, exposições, feira do livro, reuniões estudantis e profissionais, visitas, workshops para crianças, concertos, entre outros.
Cada edição gira em torno de um país convidado e de um tema, inspirando intercâmbios científicos e culturais internacionais entre investigadores, artistas, curadores, cineastas, etc.. Este ano, o festival – organizado pelo L’Institut national d’histoire de l’art (INHA), Le château de Fontainebleau e La direction générale des patrimoines et de l’architecture – tem como tema o animal, concentrando a sua atenção numa questão social real e no sentimento de urgência em relação à diminuição de recursos naturais e ao desaparecimento de um número significativo de espécies, chamando a atenção para a necessidade de repensarmos a nossa relação com o meio ambiente.