“Paraíso”. Novo filme de Sérgio Tréfaut estreia em Setembro e é um “retrato de um Brasil que desaparece”

por Comunidade Cultura e Arte,    24 Agosto, 2021
“Paraíso”.  Novo filme de Sérgio Tréfaut estreia em Setembro e é um “retrato de um Brasil que desaparece”
“Paraíso”, de Sérgio Tréfaut
PUB

Paraíso, de Sérgio Tréfaut, estreia no dia 16 de Setembro, nas salas de cinema portuguesas. Antes disso, a ante-estreia nacional realiza-se no dia 6 de Setembro, na sessão de encerramento do 18.º IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema, na Culturgest, com a presença do realizador.

Com estreia mundial no passado mês de Abril, no Brasil, no É Tudo Verdade 2021 – Festival Internacional de Documentários – onde foi muito bem recebido pelo público e pela crítica – Paraíso foca-se num grupo de homens e mulheres quase centenários, com amor à música, que se junta para cantar nos jardins públicos do Palácio do Catete, antiga residência dos presidentes do Brasil, no Rio de Janeiro.

Todos os dias ao cair da tarde, mulheres e homens quase centenários reúnem-se para cantar antigas canções de amor nos jardins do Palácio do Catete – Rio de Janeiro. São sobreviventes de um Brasil que desaparece. As suas vidas e os seus cantos são subitamente interrompidos pela pandemia de coronavírus. Este filme é uma homenagem à beleza de uma geração dizimada. (sinopse do filme)

Sobre o documentário, Sérgio Tréfaut refere: “Nasci no Brasil e deixei o país quando era adolescente. Voltei agora, após mais de 40 anos de ausência. Procurei reencontrar o que ficou de um país que eu guardava na memória. Filmei nos jardins do Palácio do Catete, pouco antes da pandemia. Sede do governo até a construção de Brasília, o Palácio do Catete é hoje o Museu de República. Até Março de 2020, os jardins recebiam uma população idosa que se reunia todos os dias para cantar e partilhar o seu amor pela vida, até surgir a pandemia. Paraíso é o retrato de um Brasil que desaparece”., afirma o realizador.

Após Raiva, que estreou em Portugal, em 2018, Paraíso é o 14.º filme e a 10.ª longa-metragem de Sérgio Tréfaut, que neste momento está também a trabalhar na pós-produção do filme A Noiva, uma ficção sobre as viúvas da Jihad, baseada em factos reais, integralmente filmada no Iraque.

Gostas do trabalho da Comunidade Cultura e Arte?

Podes apoiar a partir de 1€ por mês.

Artigos Relacionados