Quinze livros que podes oferecer no Natal

por Comunidade Cultura e Arte,    27 Novembro, 2021
Quinze livros que podes oferecer no Natal
Capas dos livros
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Qualquer altura do ano é boa para oferecer um livro. Em Dezembro, e a somar a isso, temos o Natal que faz com que as pessoas se sintam mais dispostas a oferecer coisas àqueles com quem se relacionam. O problema é que muitas vezes acontecem enormes processos de indecisão quanto ao que podemos oferecer. Aqui na Comunidade Cultura e Arte decidimos apoiar quem precisa de uma ajuda extra nesse processo e recomendamos 15 livros que podem ser bons presentes — para os outros, mas também para quem nos lê.

“Duas solidões” de Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa, editado pela D. Quixote.

Em setembro de 1967, os jovens Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa encontraram-se em Lima para discutir a literatura latino-americana. O primeiro já tinha vendido milhares de exemplares de Cem Anos de Solidão. O segundo acabava de ganhar o Prémio Rómulo Gallegos com A Casa Verde. Hoje são ambos considerados universalmente dois dos maiores expoentes da literatura, mas naquela época eram apenas dois jovens que estavam a começar a carreira de romancistas.

Em Duas Solidões, estão frente a frente dois escritores, dois génios literários, duas maneiras diferentes de entender a literatura, dois temperamentos um tanto contraditórios, duas maneiras diferentes de narrar. Estes são os tempos em que o boom da literatura latino-americana se está a formar e ainda não tinha sido inventado um nome para o que hoje conhecemos como «realismo mágico». Páginas emocionantes de uma conversa sem igual.

Esta edição inclui textos de Juan Gabriel Vásquez, Luis Rodríguez Pastor, José Miguel Oviedo, Abelardo Oquendo, Abelardo Sánchez León e Ricardo González Vigil, que recordam, na maioria como testemunhas, esse diálogo; e, além disso, duas entrevistas com o escritor colombiano, uma seleção fotográfica e a avaliação de Vargas Llosa sobre a vida e obra de García Márquez na atualidade. E conta ainda com um prefácio de Pedro Mexia para esta edição.

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“Viver a Minha Vida” de Emma Goldman, editado pela Antígona

Emma Goldman (1869-1940), ícone anarquista, inimiga pública n.º1 nos EUA, passou à posteridade como infatigável defensora da igualdade e da liberdade de expressão, moldando os debates políticos e sociais do nosso tempo. Viver a Minha Vida (1931) é a sua trepidante autobiografia, um vertiginoso fresco histórico onde se cruzam revolucionários, como Piotr Kropotkine, Jack London, Louise Michel, Voltairine de Cleyre e John Reed, a par de geografias — Viena, Londres, Nova Iorque — e de acontecimentos marcantes como o massacre de Haymarket e a revolta de Cronstadt. É também o percurso de uma mulher corajosa, uma resoluta activista com o dom da palavra que percorreu o mundo e ousou desafiar autoritarismos — pai, mentores, companheiros e Estado —, lutando contra a moral mesquinha em tempos violentos. Emma Goldman soube escolher o seu norte e concebeu o anarquismo não como uma «paixão triste» que exigia uma cega obediência, mas como uma aventura movida pela alegria, na qual «todos os seres humanos nascem com o mesmo direito de participar no banquete da vida».

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“O comprometido” de Viet Thanh Nguyen, editado pela Elsinore.

Vo Danh, ou Anónimo, antigo espião tornado refugiado, simpatizante comunista que sobreviveu a um campo de reeducação, filho de uma mãe vietnamita pobre e de um pai francês ausente, chega a Paris no início dos anos 80, para começar mais uma vida nova. Na Cidade das Luzes, aguarda-o o Patrão, a quem prestará serviço como passador de droga, e uma «tia» editora que lhe dará guarida, estímulo intelectual e incentivo à escrita. Carregando consigo os fantasmas da guerra e dos seus crimes, e a sua herança euro-asiática, as centenas de páginas da sua confissão procuram responder à mais importante questão do século XX: «O que fazer?». Nesta sua última descida ao Inferno, Vo Danh enceta uma busca conturbada pela sua identidade, enquanto tenta integrar-se à força numa cultura ocidental dominante que o perturba e seduz.

O Comprometido é um thriller literário brilhante e existencialista que retrata com virulência a opressão e a alteridade, o compromisso e a traição, tendo como pano de fundo a Guerra do Vietname e as consequências nefastas das ideologias.

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“Os Gestos” de Djaimilia Pereira de Almeida, editado pela Relógio d’Água

“Os Gestos” reúne notas de regresso a casa sob a forma de migalhas deixadas no caminho. Anotações biográficas, ficções curtas, ensaios mínimos, fixações, sinais, lembretes, bilhetes, notas de leitura, acenos: memorabilia das mãos que nos dão a mão quando caímos.

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“1000 Anos de Alegrias e Tristezas” do artista e ativista chinês Ai Weiwei, editado pelo grupo Penguin Random House através da chancela Objetiva.

Exaltado como «um dos artistas vivos mais importantes do momento» pelo Financial Times e como «uma voz eloquente e impossível de silenciar pela liberdade» pelo The New York Times, Ai Weiwei faz o registo das suas extensas memórias para apresentar uma notável história da China ao longo dos últimos 100 anos, ao mesmo tempo que reflecte sobre o seu processo de criação artística.

Explorando as origens da sua inédita criatividade e das suas apaixonadas convicções políticas, Weiwei revela ainda a história do seu pai, Ai Qing, outrora o poeta mais influente da China e companheiro próximo e íntimo de Mao Tsé-Tung. Acusado de dissidência política durante a revolução Cultural, foi condenado a trabalhos forçados durante a Revolução Cultural e viu toda a sua família, incluindo o filho, ser desterrada para uma parte remota e desolada do país a que chamavam «Pequena Sibéria».

Weiwei descreve uma infância no exílio e recorda a difícil decisão de abandonar a família para ir estudar Arte nos Estados Unidos, onde se tornaria amigo de Allen Ginsberg e encontraria em Marcel Duchamp e Andy Warhol uma inspiração. Com honestidade e lucidez, descreve o seu regresso à China e a sua ascensão de artista desconhecido a estrela da cena artística internacional e activista pelos direitos humanos, um trabalho inelutavelmente marcado pela vivência sob um regime totalitário, o mesmo que, em 2011, acabaria por detê-lo sem qualquer justificação durante largos meses.

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“Renegados” coletânea de conversas entre Barack Obama e Bruce Springsteen, editado pela Objectiva.

Renegados – Nascidos nos EUA regista a conversa que Obama e Springsteen iniciaram no podcast homónimo co-produzido pelo Spotify e que se tornou o mais ouvido de sempre, a nível global, nesta plataforma. Durante estas conversas íntimas, partilham histórias exclusivas e considerações acerca da vida, da música e do seu amor pelos Estados Unidos, com todos os desafios e contradições que isso implica. 

Num formato de álbum ilustrado, Renegados inclui ainda fotografias raras e exclusivas das colecções privadas dos autores, bem como material de arquivo inédito, incluindo algumas letras de músicas manuscritas de Springsteen e discursos anotados de Obama, oferecendo um retrato envolvente e belissimamente ilustrado de dois forasteiros um negro e um branco que ajudaram a escrever a história dos Estados Unidos.

Ao longo de vários dias, o presidente Barack Obama e Bruce Springsteen sentaram-se à conversa. com origens e experiências de vida muito diferentes, pareciam ter pouco em comum. no entanto, segundo as palavras do presidente Obama nas páginas iniciais de Renegados:

«Ao longo dos anos, descobrimos que temos uma sensibilidade comum. Sobre o trabalho, sobre a família e sobre os Estados Unidos. Cada um à sua maneira, eu e o Bruce temos feito uma viagem paralela na tentativa de perceber este país que tanto deu a ambos. Pretendemos contar a história deste povo, procurando uma forma de unir as nossas buscas individuais por sentido, verdade e noção de comunidade com a História dos Estados Unidos.»

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“Anos de chumbo e outros contos” primeiro livro de Chico Buarque, editado pela Companhia das Letras.

Uma jovem que vai à praia com o tio e acaba por ir longe demais. Um grande artista alvo de sabotagem. Dois irmãos em conflito. Uma mulher que perdeu tudo. Um homem que passeia por Copacabana com Pablo Neruda e outros notáveis. Um fã fervoroso da escritora Clarice Lispector. Um casal numa primeira viagem que tem tudo para dar errado. Um lar incendiado pela traição. 

Imersos na atmosfera muito particular da ficção de Chico Buarque — marcada pelo sagaz poder de observação e pelo contraste entre o lírico e o cómico —, os contos que compõem este volume ilustram a sordidez e o patético da condição humana. São oito narrativas em que o sexo, a perversidade, o desalento e o delírio compõem um surpreendente labirinto de vidas cruzadas. 

O impressionante domínio da linguagem do autor é posto ao serviço da concisão da forma e da denúncia da barbárie do presente: a estreia de Chico Buarque no conto é arrebatadora.

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“Tomás Nevinson” de Javier Marias, editado pela Alfaguara

Dois homens — um deles na ficção, o outro na vida real — tiveram oportunidade de assassinar Hitler antes que ele desencadeasse a Segunda Guerra Mundial. Um mal menor teria impedido um mal maior. Se é legítimo pensar que aqueles dois homens deveriam ter disparado sobre o Führer para evitar a morte de milhões, até que ponto podemos decidir quem merece viver ou morrer?

Tomás Nevinson, marido de Berta Isla, cai na tentação de regressar aos Serviços Secretos após uma temporada de ausência. Estamos no ano de 1997. Tomás é incumbido de se deslocar a uma cidade do Noroeste de Espanha para identificar uma pessoa que, dez anos antes, participara em atentados do IRA e da ETA.

A missão é-lhe atribuída pelo seu ex-chefe, Bertram Tupra, figura ambígua que já anteriormente lhe atrapalhara a vida. Ambos são anjos desagradáveis que devem velar pela tranquilidade dos demais. Feito espião que sonda a verdade, Javier Marías constrói uma intriga inquietante, uma reflexão profunda acerca do alcance e das consequências das nossas acções. 

Quão longe podemos ir para evitar o triunfo do mal? E, num mundo de claro-escuro, como podemos estar certos do que é o mal?

Tomás Nevinson é o retrato do que acontece a alguém a quem já tudo aconteceu, o retrato de um homem que tenta intervir na História e acaba desterrado do mundo.

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“O mais belo fim do mundo” de José Eduardo Agualusa, livro que reúne crónicas publicadas na imprensa portuguesa e brasileira entre 2018 e 2021, editado pela Quetzal.

Entre 2018 e 2021, o que mudou na nossa vida, o que transformou — para o melhor e para o pior — o nosso mundo? Neste livro, José Eduardo Agualusa reúne contos, crónicas e apontamentos diarísticos escritos (e publicados na imprensa brasileira e portuguesa) durante esse período. São textos que refletem os tempos estranhos, convulsos e um tanto misteriosos que temos vivido, ao mesmo tempo que procuram lançar alguma luz sobre os dias que ainda não chegaram. Caminhando entre a ficção e o ensaio, sem grande preocupação de respeitar fronteiras (pelo contrário, explorando a terra de ninguém que fica entre as fronteiras), O Mais Belo Fim do Mundo divide-se entre crónicas, contos e textos onde se fica nesse limite entre a atualidade e o futuro, entre o passado e os tempos em que refletimos sobre ele. 

Assim, há a memória de livros que despertam uma recordação, viagens interestelares, pastores no deserto, árvores, filmes e música, vidas de escritores, a memória da covid, cidades que não se esquecem, generais que não gostam de guerra, gatos, a presença de pessoas cuja vida dava para um romance, viagens que já são impossíveis, hipopótamos no mar, medos que esvoaçam como fantasmas. Uma ideia sobre como, apesar das tragédias, o mundo não termina.

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“Primeira Pessoa do Singular” de Haruki Murakami, editado pela Casa das Letras.

Amores de adolescência evocados com serena nostalgia, jovens vistas apenas pelo canto do olho, críticas sobre discos de jazz desconhecidos, um poeta amante de basebol, um macaco que trabalha como massagista nas termas e que fala como gente grande, um velhote que disserta com ar de entendido sobre um círculo com vários centros. 

As personagens e as cenas deste aguardado livro de contos contribuem para levar o leitor a repensar os limites entre a imaginação e o mundo real. E devolvem-nos, intactos, os amores perdidos, as relações desfeitas e a solidão, a adolescência, os reencontros e, sobretudo, a evocação do amor, porque ainda que a «paixão se desvaneça, que não seja correspondida, podemos sempre agarrar-nos às recordações de ter amado alguém, de nos termos apaixonado e sido correspondidos», garante o narrador. Um narrador na primeira pessoa que, por vezes, poderia muito bem ser o próprio Murakami. 

Estamos diante de um livro de memórias, de relatos com pinceladas autobiográficas ou de um livro exclusivamente de ficção? Como sempre, o trabalho de Murakami raras vezes encaixa numa categoria única e singular. Terá de ser o leitor a decidir.

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“Artur Pastor” livro com fotografias de Artur Pastor, editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Artur Pastor (1922-1999) foi um dos mais notáveis fotógrafos portugueses do século XX e o seu acervo, composto por muitos milhares de negativos, é o mais importante repositório de imagens do Portugal rural dos anos 1940-1990. 

Além da qualidade artística das imagens, o Fundo Artur Pastor reveste-se de uma importância crucial do ponto de vista histórico, documental, sociológico e etnográfico, já que, na qualidade de técnico ao serviço do Ministério da Agricultura, Artur Pastor percorreu o país de norte a sul, litoral e interior, pelo que o conjunto da sua obra, ao invés de ser cingir a um ponto específico do território, cobre todo o Portugal continental, num retrato absolutamente único do país e do seu povo.

A Fundação Francisco Manuel dos Santos, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, promove a publicação do grande catálogo da exposição Artur Pastor, uma obra de referência feita em edição de prestígio e elevada qualidade, com mais de 200 imagens e textos de diversos autores.

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“Dobra” poesia reunida e ampliada de Adília Lopes, editado pela Assírio & Alvim.

Dobra reúne todos os livros de poesia de Adília Lopes. Como consequência, a nova edição que agora se apresenta foi ampliada e passa a incluir toda a obra poética publicada da autora, até fevereiro de 2021. Uma edição encadernada.

“Prosa” de Sophia de Mello Breyner Andresen, editado pela Assírio & Alvim.

A presente edição agrupa num único tomo a prosa da autora, seguindo e atualizando os critérios de fixação de texto adotados nas edições anteriores, graças ao notável trabalho de Carlos Mendes de Sousa e Maria Andresen de Sousa Tavares, que assinam, respetivamente, o prefácio e o posfácio desta edição. Inclui-se na presente edição trechos inéditos do conto «Os Ciganos».

Como nos diz Carlos Mendes de Sousa, no prefácio a esta edição: «É frequente encontrarmos públicos leitores da obra de Sophia muito distintos: de um lado, os leitores de poesia; do outro, os das narrativas, em particular os das histórias para crianças. O mesmo se pode dizer da crítica que, em geral, se centra em cada género separadamente. A reunião da poesia num só volume permitiu captar com nitidez a alentada dimensão de completude desta obra, uma evidência que se dá a ver, em clareza, a partir da leitura sequencial dos livros, na linha do tempo da sua publicação. O presente volume da prosa reunida também vem ajudar a mostrar essa unidade, quando é colocado ao lado da Obra Poética. Os diálogos, as inter-relações revelam novas visões de conjunto.»

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“Energia E Civilização, Uma História“ livro de Vaclav Smil, editado pela BookBuilders.

Uma obra fundamental para a compreensão da evolução das sociedades humanas.

Vaclav Smil é o maior especialista contemporâneo em questões de energia. Ao longo dos anos, os muitos livros que escreveu têm abordado o modo como os cientistas, os estrategas económicos e os governos veem as questões ambientais. 

Energia e Civilização – Uma história é, como o nome indica, uma obra muito abrangente, que demonstra como as fontes de energia determinaram a evolução das sociedades humanas — desde a Antiguidade até aos nossos dias – e, dessa forma, permitem extrapolar a nossa futura evolução. 

Desde as civilizações pré-agrícolas até à actualidade dependente dos combustíveis fosseis, Smil traça a explicação dos ciclos de evolução e dos seus ritmos, demonstrando precisamente que estes estão inerentemente interligados com as evoluções e o acesso a novas tecnologias que permitem explorar as mais diversas fontes de energia.

Este livro contém inúmeras ilustrações, quadros e gráficos.

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“Nós, Refugiados / Para Lá dos Direitos do Homem” de Hannah Arendt, editado pela Antígona.

Em 1943, em fuga da Alemanha nazi e exilada nos Estados Unidos, Hannah Arendt escrevia, na língua do país que a acolhera, o ensaio «Nós, Refugiados», publicado na revista judaica The Menorah Journal. Nele abordava a crise de identidade do povo judeu, problematizando a condição do refugiado e as alardeadas virtudes da sua «assimilação». Meio século depois, em «Para lá dos direitos do Homem», publicado inicialmente no jornal Libération, Giorgio Agamben dialogava com o texto de Hannah Arendt para reflectir sobre o embaraço político e o próprio significado da figura do refugiado. No presente volume recupera-se este diálogo entre décadas e fronteiras, tão central no pensamento dos dois autores como urgente à luz dos muros e arames farpados que se erguem diante dos nossos olhos.

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“Obra Completa de Jim Morrison Poesia, diários, transcrições, e letras de Jim Morrison”, editado pela Publicações a Ferro e Aço.

A «Obra Completa de Jim Morrison» constitui, sem qualquer dúvida, a colectânea mais importante dos últimos anos. O leitor encontra nesta obra a antologia definitiva dos escritos de Jim Morrison, que contém fotografias e excertos manuscritos dos seus 28 diários. 

Feito em colaboração com os herdeiros de Jim Morrison e inspirado numa lista chamada “Plano para Livro”, descoberta postumamente entre os seus apontamentos, esta edição de referência e notável artigo de coleccionador inclui, entre várias outras coisas, a obra não publicada com uma vasta selecção de apontamentos dos seus diários, transcrições e fotografias raras e notas de produção da última gravação de poesia de Morrison a 8 de Dezembro de 1970, o diário de Paris reproduzido na totalidade (provavelmente o seu derradeiro diário), excertos dos apontamentos do julgamento de Miami de 1970, o guião e paleta de cores do filme HWY, nunca lançado, letras completas publicadas e não publicadas, e muito mais. 

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