Podcast Nuclear. Tina Turner, o legado de Baldwin na voz de Jamila Woods, Chaka Khan e Jessie Ware

por Comunidade Cultura e Arte,    5 Agosto, 2021
Podcast Nuclear.  Tina Turner, o legado de Baldwin na voz de Jamila Woods, Chaka Khan e Jessie Ware
Fotografia de Jack Robinson
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Tiago Fortuna é autor do podcast Nuclear. Trabalha nas áreas de acessibilidade cultural, direitos de pessoas com deficiência e comunicação estratégica musical.

Tina Turner é inquebrável. Este statement torna-se ainda mais claro na forma como a sua vida é abraçada no documentário biográfico “Tina” (2021), em que assume, logo nos primeiros minutos, que nunca foi feliz. Este episódio de NUCLEAR procura contextualizar e celebrar o legado de uma das maiores figuras do rock & roll. Longa vida a Tina Turner, uma mulher que se reergueu após a relação com Ike Turner, reclamando o seu próprio nome e identidade num estóico acto de propriedade e inversão da história.

Jamila Woods editou em 2019 o tema “BALDWIN” que é uma celebração da figura de James Baldwin, também destacado nesta edição do podcast e newsletter. Rufus e Chaka Khan, Stevie Wonder, Alicia Keys e Jessie Ware são os outros artistas a compor o alinhamento deste NUCLEAR em torno de figuras e ideias inquebráveis no contexto cultural das últimas décadas.

Novo episódio já disponível. Em www.culturanuclear.pt podem aprofundar mais referências do projecto e acompanhar todos os episódios bem como aqui, na Comunidade Cultura e Arte. Abaixo fica o trailer de “TINA”, o documentário em destaque esta semana. Fiquem connosco! 

EM FOCO: TINA 

“Tina” é o recente documentário biográfico sobre a vida de Tina Turner. Realizado por Daniel Lindsay e T. J. Martin, com a voz do seu sujeito na primeira pessoa. Tina continua viva e colaborou com o projecto, falando tanto na glória da sua vida como nas dificuldades atravessadas. Turner é uma figura incontornável da cultura popular nos últimos 50 anos. A sua entrega, timbre, apresentação e forma como dançava, permitiram-lhe criar um legado inigualável. É uma figura sem sucessores. A propósito do documentário, a revista The Atlantic publicou este artigo que vale a pena ler. 

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